1-A pouco tempo, foste selecionado para representar a juventude africano, diga-nos qual foi o aprendizado e qual o exemplo que tens transmitido para a nossa juventude?

 

Sim, em 2019 fui a Etiópia participar no African Union Model que podemos dizer que é uma formação de como funciona a União Africana e também a parte da liderança juvenil através dos diversos documentos orientadores das políticas de juventude africana aplicada aos diversos países do continente. Um desses documentos é a carta Africana da juventude que devia ser difundida nas escolas e debatida nos ciclos de debate. A African Union Model, foi uma experiência extraordinária, interagir com jovens dos 55 estados membros da união africana com diferentes visões da d sociedade e do continente permitiu ver em termos comparativos que o nosso país tem temos o privilegio de viver em liberdade e em democracia mesmo com os nosso problema. Por isso Acho que neste mundo de mudanças repentinas a juventude deve ousar não ficar a espera porque é triste quando se ouve da boca de um jovem que está a oito anos desempregado algo está. Falar pode ser os poderes públicos sim pode também pode também ser e muitas vezes a culpa é dos próprios jovens.

 

2-Sabemos que desempenhaste o papel de presidente Assembleia da altas. fala-nos sobre esta experiencia?

Sim, ALTAS está sendo uma grande experiência, é uma escola porque muitas vezes aprendemos nos diálogos e nas diferenças. A literatura e uma parte da cultura que representa muitas vezes o conflito das diferenças, a arte nasce sempre na diferença. A cultura é o parente pobre dos poderes públicos, desde há muito até está parte, a cultura tem se reagido a inércia dos poderes públicos e não temos a sorte de nós últimos anos, termos pessoas realmente com sensibilidade e entendimento sobre a cultura nas suas diversas formas. A Altas tem dado um grande contributo neste sentido emborra muitas vezes incompreendida por muitos que desconhecem o seu funcionamento. Se Tarrafal apostar seriamente na cultura, seremos o cluster da Cultura em Santiago com o nosso centro cultural Bibinha Cabral.

 

3-Vais recandidatar?

Ultimamente alguma desilusão me tem tirado a vontade de fazer um segundo mandato, muitas vezes tenho reparado que estamos a construir algo que se for deixada será rapidamente descontinuidade, essa ameaça é rial, mas, quando fazemos algo por gosto não estafamos e tudo a custo 0. Vou sim recandidatar.

 

4-Como esta a literatura no seu país e no Tarrafal?

A literatura esta de boa saúde, temos jovens talentos a aparecerem, temos mais publicações nos últimos anos e Tarrafal acompanhou a onda, só em 2019 foram 12 lançamentos de livros maioria escritores do Tarrafal, então estamos num bom caminho o que podemos estar preocupado e a leitura e o mercado editorial que ainda apresenta muitos desafios, a compra de livros ainda é difícil por aqui, principalmente os custos e a não existência de um programa sério e estruturado para promoção do livro e da leitura nas escolas e nos diferentes níveis de ensino, quando numa cidade temos duas escolas secundárias é esperado que tenhamos pelo menos 20 professor num lançamento, mas, na realidade não é isso que acontece.

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